sábado, novembro 13, 2010

Requalificação da Praça General Humberto Delgado e da Rua Nuno Alvares Pereira

Como este é um espaço que também se interessa pelo Planeamento e Qualidade do Ambiente no sentido do Planeamento e Ordenamento do Território e Conservação da Natureza de Santo Tirso, dá-se hoje especial destaque a uma obra que teve inicio no mes passado no centro da nossa linda cidade.

Este tipo de alterações urbanas procuram melhorar o Ordenamento do Território, a Qualidade do Ambiente. A análise de intervenção numa determinada área como a da Praça General Humberto Delgado e da Rua Nuno Alves Pereira carece de um bom Estudo Demográfico, Valor do Solo, da ‘Permeabilidade’, Variedade, Robustez, Funcionalidade, Riqueza Sensorial, Apropiedade Visual, Serviços, Sentidos e Legibilidade do espaço e da área envolvente. Estas análises devem ter sempre enquadramentos com o PDM.


Esta é “a principal obra do projecto «Inventar a Cidade» que integra o Programa Polis XXI” e que resultou de uma candidatura apresentada pela Câmara Municipal de Santo Tirso à área temática “Gestão e Animação do Espaço Público e do Edificado”, Acções Inovadoras para o Desenvolvimento Urbano, do Eixo IX – Desenvolvimento do Sistema Urbano Nacional, do Programa Operacional Valorização do Território / Quadro de Referência Estratégico Nacional”.

Um comentário:

José Miranda disse...

As leis que defendem o ambiente vão aparecendo graças ao Parlamento Europeu, são essencialmente democráticas. Por exemplo, na China, as preocupações são outras; só uma opinião publica consciente pode forçar os governos (e as Camaras) a comportamentos civilizados quanto ao ambiente. Assim como tem conseguido que empresas mudem o seu comportamento; os cidadãos não votam ou não compram, é a sua força.
Daí o apreço que merece o seu blog, um esforço para aumentar a consciência da opinião publica, o único caminho para um planeta sustentável.
Entre nós a democracia está doente: a opinião publica não é consultada, é manipulada. Não fomos sequer informados, esse projecto de que fala apareceu pronto, como mais uma razão para continuarmos a votar nos nossos benfeitores, que sabem o que é melhor para nós, um processo semelhante ao do antigo regime; até se sentem indignados se quisermos estar informados, discutir os projectos, lembrar carências como as que menciona. O critério ambiental vem muito depois dos critérios que parecem reger as decisões camarárias, de facto vem como um empecilho. Em primeiro lugar arranjar obras para as empresas de construção, que são vistas, subjectivamente, pelos empregados que têm, como de importância vital; em segundo lugar os votos que a obra poderá ganhar para o partido, assunto igualmente vital. Só na medida em que a opinião publica exigir as preocupações ambientais é que esse critério aparece. É a triste realidade, vista pelos meus olhos, claro, que já se sabem proteger do brilho da propaganda, viveram antes da democracia e reconhecem o retrocesso que se passa.